Eis o itinerário:
- início na Rua Santo Ildefonso
- no fim de Santo Ildefonso, contornei o saudoso Cinema Batalha em direcção à Rua Alexandre Herculano - por onde passei pela saudosa paragem das camionetas que tanto utilizei quando ia para Oliveira de Azeméis;
- virei para a Rua Duque de Loulé, onde tirei esta magnífica fotografia
- na Rua Augusto Rosa, ainda pensei em ir de funicular ou ir de eléctrico, mas desisti da ideia e continuei pela Rua Saraiva de Carvalho;
- no fim de Saraiva de Carvalho, tinha três hipóteses, em frente e visitar a Sé, esquerda e ir para o tabuleiro superior da ponte D. Luís, ou o que fiz, virar à direita para a Rua do Chá;
- Rua do Chá e Rua do Loureiro foram ruas que sempre gostei de calcorrear, mas hoje em dia estão muito modificadas, agora é só indianos e afins;
- chegada à estação de comboios de S. Bento, atravesso a rua para o outro lado e vou ver as montras da Central de Borrachas, uma das minhas lojas míticas no Porto;
- continuo pela Rua das Flores, outra rua também mítica para mim, demoro a ver as montras das lojas das roupas e dos alfarrobistas;
- seguir pela Rua de Belmonte e subir, subir e subir pela Rua das Taipas;
- no cimo da rua, à esquerda, temos o triste, estragado e destruído Jardim da Cordoaria e à direita a antiga cadeira da relação, percorro o pátio e vou à esquina da Torre dos Clérigos;
- atravesso para aquilo que antigamente se chamava Praça de Lisboa, hoje um espaço vedado à espera de obras;
- do meu lado esquerdo tenho o edifício da faculdade de ciências;
- chego à esquina da Rua do Dr. Ferreira da Silva com a Rua das Carmelitas e tenho uns turistas a tirarem fotografias à livraria lello e irmão;
- desço a Rua das Carmelitas, viro na Rua Cândido dos Reis e ao percorrer esta rua, chego à brilhante conclusão que os Armazéns Marques Soares, são de facto o Corte Inglês cá do sítio. É que começam quase no cimo das Rua das Carmelitas e vão quase até ao fim da Rua Cândido dos Reis;
- na esquina de Cândido dos Reis com a Rua da Fábrica está uma loja, estilo antigo, de materiais de borracha, mais um turista a tirar fotografias a essa loja;
- continuo a descer pela Rua da Fábrica e passo pelo Hotel Paris, deve ter tido obras recentemente, pois está com bom aspecto;
- na esquina com a Rua do Almada dois polícias, em frente é o Banco de Portugal. Ainda me lembro de quando ia a pé para a Fontes Pereira de Melo, na altura na Rua do Breiner, algumas vezes por mês, ninguém podia passar nesta esquina pois estava um camião tir a descarregar um contentor com dinheiro para o Banco de Portugal, era só polícias de metralhadoras;
- chego à praça da liberdade, mais turistas ao meu lado parados no semáforo;
- do outro lado da praça, temos a estátua de homenagem ao ardina e mais uma vez, turistas a tirar a fotografias, o passeio está a chegar ao fim;
- entro na estação de s. bento e antes de olhar para o placar com os horários dos comboios, perco-me uns instantes a admirar os azulejos.
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